Moradores de Altamira (PA) estão organizando mais uma protesto contra a implantação da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu. Na segunda-feira (14), um grupo de movimentos sociais, indígenas e religiosos vai realizar uma pescaria nas águas do Xingu e distribuir os peixes à população.
A ideia, de acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), é mostrar que a fartura oferecida pelo rio pode estar ameaçada se o projeto da hidrelétrica for levado adiante. A licença de instalação parcial, concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o canteiro de obras da usina, chegou a ser suspensa pela Justiça, mas o governo conseguiu derrubar a liminar e a construção foi reautorizada.
Os pescadores se reunirão no cais de Altamira, em frente à sede da Eletronorte, uma das empresas do consórcio que deve construir Belo Monte. De lá, o grupo segue para o rio e deve retornar à tarde quando será feita a distribuição dos peixes.
As comunidades ribeirinhas e indígenas não concordam com o desvio do curso natural do Xingu, previsto no projeto. Entidades ambientalistas e movimentos sociais da região querem a paralisação imediata das obras.
-
PF indicia Bolsonaro por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso das joias
-
Pressionado por estragos contra si próprio, Lula dá trégua na guerra contra o mercado
-
Pacote anti-MST: Oposição frustra tentativa da esquerda de barrar projetos
-
Alguém acredita que Lula vai silenciar nas críticas ao mercado? Ouça o podcast
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião