Populações tradicionais, de pescadores e quilombolas, e indígenas que vivem em unidades de conservação passarão a receber sinais de internet via satélite. O acordo de cooperação para estabelecer parâmetros de inclusão digital foi firmado entre os ministérios do Meio Ambiente e das Comunicações.

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A iniciativa levará sinal de internet em alta velocidade via satélite, educação ambiental e um cardápio de outros serviços públicos online a 150 povos de 13 estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Bahia, Rondônia e Sergipe.

O acordo de inclusão digital, assinado em solenidade em Brasília na quinta-feira, é a primeira parceria envolvendo os dois ministérios no setor de prestação de serviços de comunicação ambiental.

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A conexão via satélite será feita por meio do programa Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac), responsável por levar a banda larga a todos os programas de inclusão digital do governo federal. Segundo afirmação do presidente da Anatel, Plínio de Aguiar Junior, a barreira de acesso à internet ainda é econômica .

Criado em 2002, sob a coordenação do Ministério das Comunicações, o Gesac pretende alcançar todos os 5.565 municípios do Brasil. Será a maior rede pública de conexão à sociedade da informação, segundo o governo.

Em setembro de 2006, a Ilha de Parintins, no Amazonas, ganhou a primeira rede pública gratuita de internet sem fio em alta velocidade (WiMAX) instalada pela Intel no Brasil. Na última semana, o IBGE divulgou dados da primeira pesquisa nacional de uso de telefone celular e internet no Brasil, que concluiu que apenas 21% da população brasileira acessa a web , a maioria concentrada nos estados do Sudeste do país .

De acordo com dados do IBGE, mais de 50% dos usuários têm acesso via linha discada , sendo que o número de celulares supera o de linhas de telefones fixos instaladas.