Efeitos
Batizadas de Brazil Nut Crystals for Make up e Lights of Baru, as linhas cosméticas da Biodiversité são sucesso no mercado europeu por causa das suas propriedades biológicas. Os pigmentos têm ingredientes de alta estabilidade, cobertura eficaz de imperfeições e desenvolvimento de cor para peles de todas as etnias. É possível reparar a pele desidratada, estimular a renovação celular, proteger da radiação UVA, estimular a síntese de colágeno e ainda promover o equilíbrio das funções fisiológicas do tecido. A maquiagem também não precisa ser retirada antes de dormir.
Com mais de 2 mil empresas de cosméticos no país, quem entra no mercado brasileiro de beleza precisa apostar num produto capaz de mexer com funcionalidades até então adormecidas no setor. Foi o que fez a empresa paranaense Biodiversité, de Londrina. Vencedora da última edição do prêmio Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) de Inovação, etapa Sul, na categoria Inovação Sustentável, a marca conseguiu unir a tecnologia francesa à matéria-prima de dois biomas nacionais o Cerrado e a Amazônia. O resultado é uma gama de cosméticos com ativos sustentáveis e que ajudam a tratar a pele.
A empresa foi criada em 2009 pelos irmãos Joyce e Renan Quenca. Joyce havia trabalhado por dez anos no desenvolvimento de cosméticos e Renan acabava de deixar a Bolsa de Valores. "Decidi somar as experiências e investir numa marca que fabricasse e distribuísse cosméticos inovadores, sustentáveis, com ação eficaz e sem conservantes", comenta Joyce, diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da Biodiversité.
Os produtos são voltados especialmente ao mercado de luxo. Para este ano, a expectativa é alcançar um faturamento de R$ 6 milhões, o triplo do investimento inicial.
Além de produzir e exportar a linha própria para países como França e Estados Unidos, a Biodiversité importa e representa marcas internacionais. No mercado interno, a empresa atende farmácias de manipulação. A formulação para pós, sombras, filtros solares e outros itens tem como base dois ingredientes 100% brasileiros a castanha do Pará e o baru. Depois de anos de pesquisa, os irmãos descobriram que da casca da castanha poderiam ser extraídos cristais com possibilidade de dar origem a uma infinidade de princípios ativos. O que era considerado rejeito se tornou fonte para taninos, flavonóides, ácido oleico e bioativos.
O investimento em novas pesquisas consome 30% do faturamento da empresa. Para o diretor executivo, Renan Quenca, a premiação da Finep, no valor de R$ 100mil , é mais um incentivo para novos estudos.A Biodiveristé foi contemplada por dois anos com programas do Senai e aprovada, recentemente, pelo programa estadual Tecnova. O investimento obtido é de R$ 600 mil.
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