A rotatividade de CEOs (executivos principais) nas maiores empresas alcançou níveis recordes, de acordo com a pesquisa "Sucessão de CEOs em 2005" realizada pela Burson-Marsteller, um dos maiores grupos globais de Relações Públicas. Desde o ano de 2000, quase metade (470) das 1.000 empresas que fazem parte da lista da revista "Fortune" têm um novo CEO no escritório de sua matriz.

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- As diretorias executivas exigiram um desempenho excepcional dos CEOs em 2005 - afirmou Leslie Gaines-Ross, diretora global do Departamento de Conhecimento & Pesquisa da Burson-Marsteller e especialista em reputação de CEOs.

- Se a rotatividade de CEOs continuar com essa mesma taxa de crescimento, as empresas terão seus CEOs deixando a companhia a cada hora de uma semana de trabalho em 2015. Conforme destacado em estudos anteriores sobre a rotatividade de CEOs, existem custos tangíveis e intangíveis derivados de uma alta rotatividade dos CEOs que usualmente não são levados em conta - diz.

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Como exemplos, ela cita pacotes de indenização muito custosos, uma queda na reputação da marca e na produtividade dos empregados, preocupações por parte dos clientes e instabilidade nos mercados financeiros. Além disso, uma empresa pode apresentar dificuldades ao recrutar e reter empregados que podem ter ansiedades quanto a mudanças futuras.