A presidente da Petrobras, Graça Foster, não descarta ter uma posição minoritária nas refinarias que serão construídas no Nordeste. Segundo a executiva, para a refinaria Premium 1, no Maranhão, a negociação de parceria está sendo feita com a chinesa Sinopec. Para a refinaria Premium 2, no Ceará, as conversas com a possível parceira, a sul-coreana GS Energy, foram encerradas. "A outra saiu porque chegou em um momento que tem que ir concordando passo a passo, e vimos que não aceitaríamos aquele modelo", explicou.

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Já com a Sinopec as conversas vão "indo bem", segundo Graça. A Sinopec também poderá ser parceira da Petrobras no leilão de Libra, primeira venda de um bloco no pré-sal de Santos, prevista para outubro. Ela não antecipou, no entanto, se a empresa chinesa poderá ser a parceira da Petrobras no leilão.

As duas refinarias ainda estão sob avaliação no plano de negócios da companhia para o período 2013-2017. Para serem viáveis, ainda é necessário uma confirmação do retorno positivo dos projetos."Cansamos de fazer os projetos com empresas brasileiras, que estavam dando VPL (Valor Presente Líquido) negativo. Contratamos uma empresa dos Estados Unidos que deu VPL positivo, tanto no Maranhão como no Ceará", informou.

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"Se confirmar as estimativas (de VPL positivo) entre março e abril vamos licitar as refinarias no mercado", disse.Segundo Graça, o que tornou o projeto mais atraente foi uma nova maneira de pensar a refinaria, agora mais compacta, reduzindo assim o número de instalações necessárias."O fundamental é que haja financiabilidade da companhia, e agente crê que sim, teremos, 2014 e 2015 não tem grande demanda de recursos e a produção vai subir", afirmou.

A executiva foi à China no final de agosto e apresentou os projetos das companhias para as empresas chinesas do setor. Três delas, CNOOC, Sinopec e CNPC está inscritas para o leilão de Libra.