A Petrobras vai investir cerca de US$ 90 milhões na distribuição e rede de postos Esso no Chile, adquiridos da ExxonMobil, disse nesta sexta-feira (8) o diretor da área internacional da companhia, Jorge Zelada. Segundo ele, a previsão é de que a troca da bandeira Esso pela da Petrobras ocorra ao longo dos próximos dois ou três anos. A estatal anunciou hoje a aquisição da Esso no Chile por um valor de US$ 400 milhões
Segundo Zelada, não há dívidas da Esso nesta negociação e o desembolso será feito ao longo dos próximos nove meses, tempo que vai durar a fase de transição de uma para outra companhia. Segundo o diretor, a Petrobras tem a intenção de estudar oportunidades de sinergia dos novos ativos, seja expandindo sua atuação no Chile, seja com oportunidades de parcerias com outros países. Zelada negou que a empresa esteja negociando ativos da Esso no Uruguai e também disse que a companhia não tem intenção de entrar no refino no Chile
Ele admitiu, porém, que a Petrobras pode estudar a utilização da base de distribuição chilena para a exportação de derivados para outros países. Hoje, segundo o executivo, do total exportado pela Petrobras em óleo e derivados, 10% é destinado ao Chile. "Temos uma excelente parceria com a Enap (única refinadora no país) e pretendemos expandir nossas relações", disse, negando que haja intenção da companhia de exportar óleo diretamente para sua área de distribuição. "Temos necessariamente que passar pela Enap.
Os ativos adquiridos pela Petrobras hoje no Chile compreendem 230 postos que vendem cerca de 74 milhões de litros de combustíveis por mês, mais uma unidade industrial que comercializa 40 milhões de litros de óleo diretamente com grandes consumidores e outra base de distribuição de 20 milhões de litros de querosene de aviação para companhias aéreas em 11 aeroportos no Chile. Além disso também constam nos ativos adquiridos quatro terminais próprios e dois em pool (associação com outras empresas).
Barroso vota por manter exigência de decisão judicial para responsabilizar redes por ofensas
Dias de pânico: o que explica a disparada do dólar e dos juros
Congresso fecha lista do “imposto do pecado”; veja o que terá sobretaxa e o que escapou
Como funciona a “previdência militar” que o Congresso vai rever
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast