Petroleiros protestam em frente à Petrobras contra atraso da PLR
Um pequeno grupo de petroleiros, liderados pelo Sindipetro-RJ (Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro), realizou na tarde desta segunda (12) um ato de protesto, em frente à sede da Petrobras, contra o atraso no pagamento da primeira parcela da PLR (Participação sobre Lucros e Resultados).
Os sindicalistas pedem uma antecipação do pagamento da primeira parcela do 13º salário como forma de compensar o atraso.
Não há ainda um acordo à vista. "Se a Graça [Foster, presidente da Petrobras] acha que vai nos vencer pelo cansaço, ela está enganada", disse Manuel Cancela, coordenador do sindicato, durante o ato.
Marcado para as 12h, o protesto não reuniu mais do que 20 sindicalistas e durou poupo tempo.
Dois bonecos, representado Graça e a presidente Dilma Rousseff, foram levados à manifestação.
Os problemas contábeis da Petrobras, que por causa das denúncias de corrupção não pode publicar seu balanço do terceiro trimestre de 2014, já chegou aos funcionários: na sexta-feira a estatal informou que não pagará a primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que tradicionalmente ocorre em janeiro.
Segundo o secretário-geral do Sindipetro-RJ, Manoel Cancela, a empresa tradicionalmente pagava 40% do PLR em janeiro e o restante em julho.
A empresa alega que, sem divulgar os resultados, não tem como pagar a primeira parcela, adiando a PLR para fevereiro, uma vez que a Petrobras promete publicar os dados do segundo trimestre de 2014 ainda neste mês, embora já tenha adiado duas vezes essa publicação.
Os sindicalistas, contudo, não aceitam isso e apresentaram duas propostas à empresa: ou pagar na primeira parcela os mesmos valores de janeiro de 2014 e depois fazer o ajuste na segunda parcela do PLR ou antecipar para janeiro a primeira parcela do 13º salário da empresa, pago usualmente em fevereiro a todos os funcionários, e, no mês que vem, pagar o PLR.
"O que não podemos é ficar desta maneira. Hoje haverá reunião de diretoria da Petrobras e precisamos de uma solução, ,por isso estamos fazendo este protesto em frente à sede da empresa", disse Cancela.
Procurada desde às 10h, a Petrobras ainda não respondeu
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