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Petrobras também aprovou o pagamento R$ 13,4 bilhões em dividendos ordinários e juros sobre o capital próprio (JCP) aos acionistas.
Petrobras também aprovou o pagamento R$ 13,4 bilhões em dividendos ordinários e juros sobre o capital próprio (JCP) aos acionistas.| Foto: Antonio Lacerda/EFE.

A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 23,7 bilhões no primeiro trimestre deste ano. O resultado representa uma queda de 37,9% no lucro em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o valor registrado foi de R$ 38,1 bilhões.

Em nota, a companhia afirmou que a piora no resultado foi influenciada pelos menores volumes de vendas, pela redução do preço do petróleo e da margem de diesel e pela desvalorização do real frente ao dólar. Já a receita de vendas total foi de R$ 117,7 bilhões, queda de 15,4% em relação ao primeiro trimestre de 2023.

O resultado financeiro líquido negativo no primeiro trimestre deste ano foi de R$ 9,58 bilhões, ante R$ 3,2 bilhões de resultado negativo no mesmo período do ano passado. De acordo com a Petrobras, o valor é reflexo da “perda com variação cambial do real frente ao dólar, que se desvalorizou 3,2% no primeiro trimestre e pela ausência de receita com atualização monetária referente ao acordo judicial com a Eletrobras ocorrida no quarto trimestre” de 2023.

“Os dados financeiros e operacionais da Petrobras no 1º trimestre de 2024 são consistentes com a rota da companhia em cumprir seu Plano Estratégico (2024-28) de forma eficiente e sustentável. No trimestre, mantivemos uma geração de caixa consistente, que nos dá segurança em relação aos investimentos futuros, incluindo os que tem como foco o crescimento da produção da companhia”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em nota.

Dividendos

O conselho da empresa aprovou ainda o pagamento de R$ 13,4 bilhões em dividendos ordinários e juros sobre o capital próprio (JCP) aos acionistas. Com isso, a remuneração será de R$ 1,04 por ação ordinária e preferencial. O valor será pago em duas parcelas de R$ 0,52 por ação: a primeira em 20 de agosto e a segunda em 20 de setembro.

“A distribuição proposta está alinhada à Política de Remuneração aos Acionistas vigente, que prevê que, em caso de endividamento bruto igual ou inferior ao nível máximo de endividamento definido no plano estratégico em vigor (atualmente US$ 65 bilhões), a Petrobras deverá distribuir aos seus acionistas 45% do fluxo de caixa livre”, disse a empresa.

Os dividendos propostos já levam em consideração o valor de R$ 1,1 bilhão em ações recompradas no primeiro trimestre de 2024, que foi descontado do total da remuneração aos acionistas.

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