A Petrobras informou nesta quinta-feira que o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, cancelou sua ida à Bolívia para uma reunião com o governo local prevista para sexta-feira.

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A empresa não explicou oficialmente o motivo do cancelamento, mas fontes ligadas à companhia afirmaram que tanto Gabrielli como o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, que também participaria da reunião, consideraram inapropriada a publicação de uma resolução com novas regras para operações no país, além de declarações de membros do governo boliviano.

A assessoria do ministério informou que ainda não havia confirmação sobre possível cancelamento da viagem da delegação do governo brasileiro.

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Em comunicado divulgado na quinta-feira, a Petrobras informou que as mudanças previstas na resolução praticamente inviabilizam as operações de refino na Bolívia.

A estatal informou que pediu a revisão das margens de refino estabelecidas em maio deste ano, o que não ocorreu, e acrescentou que o abastecimento do mercado local sob as normas atuais é deficitário.

O governo boliviano, por sua vez, diz que a empresa registrou "benefícios extraordinários" nas operações das duas refinarias que quem no país.

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