A Petrobras aprovou a contratação do estaleiro EAS, controlado por Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e a sul-coreana Samsung Heavy Industries, para a construção no Brasil de um lote de sete sondas de perfuração por 4,637 bilhões de dólares, informou a companhia nesta sexta-feira.
Esse é o primeiro lote de sete sondas de um total de 28 unidades que a Petrobras vai contratar para seu programa de perfuração de longo prazo, que tem foco nas áreas do pré-sal.
No pacote fechado com o EAS (Estaleiro Atlântico Sul), cada sonda terá custo de 662 milhões de dólares e a construção será realizada em Pernambuco.
O modelo deste contrato estipula que a Petrobras vai alugar (afretar) as sondas por intermédio de outra instituição, a Sete BR, que assumirá o contrato de construção das unidades com o EAS e as repassará para a petroleira.
A Sete BR é uma empresa constituída pelo Fundo de Investimentos em Participações (FIP Sondas), gerido pela Caixa Econômica Federal. O fundo detém 90 por cento da empresa e terá como quotistas investidores de mercado, incluindo fundos de pensão e bancos de investimentos brasileiros, disse o comunicado.
A Petrobras deterá 10 por cento das ações da Sete BR.
O custo de locação de cada sonda ficará, segundo a estatal, entre 430 mil e 475 mil dólares por dia. A Petrobras diz que a taxa está "em linha com as mais competitivas do mercado internacional".
A Petrobras também informou no comunicado que decidiu cancelar outra licitação para contratação de até duas sondas de perfuração, porque os preços apresentados "não se mostraram adequados para a companhia".
A empresa disse que um terceiro processo licitatório, destinado à contratação do afretamento de lotes de até quatro sondas de perfuração, ainda está em análise e deve ser concluído em aproximadamente um mês.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast