A Petrobras informou ontem que decidiu suspender as operações de produção de petróleo no Equador. A estatal informou que não aceita a proposta do governo equatoriano de migrar contratos de exploração para contratos de prestação de serviços. O governo do Equador já havia anunciado na terça-feira que não tinha chegado a um acordo com a Petrobras sobre os novos termos para atuar no país. O Equador afirmou ter fechado acordos com a espanhola Repsol-YPF, a italiana Eni e as chinesas Andes Petroleum e PetroOriental.
A Petrobras atua no Equador por meio da Petrobras Argentina. Ela tem participação no Bloco 18 e no Campo Unificado de Palo Azul por intermédio da Sociedade Ecuador TLC SA., na qual detém uma fatia de 30%. A parcela de produção de petróleo destinada à Petrobras Argentina é de 2,4 mil barris/dia. A estatal destaca que este montante representa cerca de 3% do total da produção consolidada da companhia. Em nota, a Petrobras destaca que tomará as medidas necessárias para obter o pagamento da indenização prevista no contrato.
A mudança proposta pelo Equador elimina acordos fechados para compartilhamento da receita da exploração de petróleo. Este modelo é substituído por contratos de serviços com tarifa fixa. Na prática, isso aumenta a receita petrolífera para o governo. A mudança faz parte da agenda do presidente do Equador, Rafael Correa, que pretende aumentar as receitas do Estado proveniente da indústria petrolífera.
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