A Petrobras ficou com a maioria dos blocos oferecidos na bacia Potiguar, situados principalmente no Rio Grande do Norte mas com um pedaço no Ceará. Ao todo foram ofertados 35 blocos na primeira bacia leiloada na 10a rodada de licitações de áreas de petróleo e gás do governo brasileiro, nesta quinta-feira.
Do total ofertado na primeira bacia, apenas 14 blocos foram arrematados, somando R$ 19,7 milhões em bônus de assinatura e previsão de investimentos de R$ 73,5 milhões.
A estatal Petrobras está presente em todos, menos um dos blocos vendidos, em consórcio ou sozinha. Outras empresas que levaram blocos na bacia de Potiguar foram as portuguesas Petrogal e Partex, em conjunto com a Petrobras.
A Cemig estreou nos leilões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis levando o único bloco sem a participação da Petrobras, o POT-T-603, junto com Sipet, Comp, Orteng e Codemig.
Segundo o superintendente de Exploração e Produção da Petrobras, Francisco Nepomuceno, a empresa vai participar de blocos tanto em bacias onde já atua como em novas fronteiras.
"Sempre participamos onde já tem estrutura, mas vamos nas novas fronteiras também", disse ele à Reuters antes da oferta.
Nepomuceno descartou possíveis problemas de liquidez para a participação de outras empresas no leilão. "O petróleo é negociado no longo prazo, em cinco anos as coisas de estabilizam", avaliou.
A bacia Amazonas vendeu quatro dos sete blocos ofertados, e arrecadou R$ 27,9 milhões em bônus de assinatura. A vencedora foi um consórcio formado pela Petrobras, com 60%, e Petrogal, que levou três lotes. O quarto lote foi arrematado pela STR Agemo.
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