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Petrobras irá investir US$ 144 mi na fábrica de fertilizantes em Araucária

A Fafen-PR, que tem 470 funcionários, foi recém comprada pela Petrobras da Vale por US$ 234 milhões. O negócio foi acertado em dezembro do ano passado, mas só foi assinado no último sábado (1º), de acordo com a presidente da Petrobras, Graça Foster | Hugo Harada / Agência de Notícias Gazeta do Povo
A Fafen-PR, que tem 470 funcionários, foi recém comprada pela Petrobras da Vale por US$ 234 milhões. O negócio foi acertado em dezembro do ano passado, mas só foi assinado no último sábado (1º), de acordo com a presidente da Petrobras, Graça Foster (Foto: Hugo Harada / Agência de Notícias Gazeta do Povo)

A Petrobras irá investir US$ 144 milhões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) até 2017, segundo anúncio feito nesta quarta-feira (5) pela presidente da empresa, Maria das Graças Silva Foster. A fábrica fica no Distrito Industrial de Araucária, cidade da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), ao lado da Refinaria Presidente Vargas (Repar), também da Petrobras. Foster esteve na cidade para dar posse ao novo diretor industrial: Edmir Bitencourt de Souza.

A Fafen-PR, que tem 470 funcionários, foi recém comprada pela Petrobras da Vale por US$ 234 milhões. O negócio foi acertado em dezembro do ano passado, mas só foi assinado no último sábado (1º). A unidade retorna ao controle da Petrobras, já que havia sido privatizada há 20 anos. A fábrica tem capacidade de produzir 700 mil toneladas por ano de ureia; 475 mil toneladas por ano de amônia e 450 mil metros cúbicos de Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla 32). Os três produtos são feitos a partir do resíduo asfáltico, material descartado pela Repar.

Foster informou que a unidade de Araucária faz com que a participação da empresa no mercado nacional de ureia suba de 20% para 35%. "Aumenta ainda nossa presença no mercado fertilizantes, que cresce muito", disse a presidente da Petrobras. Nos últimos 20 anos, o mercado aumentou 6% ao ano, em média, alavancado pelo desempenho do agronegócio brasileiro. Para Foster, a compra da unidade também atende ao interesse do governo federal de reduzir o déficit da balança comercial, já que o país é um grande importador de fertilizantes.

Investimento

De acordo com informações repassadas à imprensa, o investimento de US$ 144 milhões será usado em três projetos: a conversão da caldeira; o aumento de armazenagem do Arla-32 e a manutenção em duas paradas programadas (2014 e 2016).

Atualmente, a caldeira da fábrica é movida a óleo combustível e passará a funcionar, após a conversão, com gás natural. A previsão é que a unidade passe a utilizar 500 mil metros cúbicos de gás por dia.

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