O diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, disse nesta segunda-feira (29) que desde o dia 28 de abril foram interrompidas as tratativas com a PDVSA sobre o investimento na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
Na ocasião, houve um aporte de recursos na obra, sem a contrapartida da estatal venezuelana.
Cosenza disse acreditar que "situação política" na Venezuela tenha sido o motivo das negociações estarem suspensas, mas crê numa retomada após "a estabilização". O executivo fez referência a a transição de poder no país diante da morte do ex-presidente Hugo Chavéz e o processo de escolha de seu sucessor, Nicolás Maduro, que provocou reação da oposição e pedido de recontagem de votos.
O diretor reafirmou que a Petrobras fará sozinha a obra, em caso de desistência da PDVSA. Será necessário, segundo ele, apenas uma adaptação, que corresponde a 5% do projeto.
Cosenza disse ainda que a obra, que sofreu atrasos e estouro do orçamento na gestão anterior da Petrobras, segue no ritmo de execução redefinido pela companhia. A refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, terá capacidade para produzir 115 mil barris diários a partir de novembro de 2014 e uma quantidade semelhante está prevista para maio de 2015.
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