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O ano de 2011 poderá marcar uma nova fase para a Petrobras. Turbinada financeiramente pelo maior processo de capitalização da história, a estatal se prepara para passar também por uma remodelagem organizacional, que coincidirá com o primeiro ano do próximo governo. A "nova Petrobras" terá uma gestão mais próxima à de seus pares internacionais e as mudanças não ficarão restritas à troca de nomes no primeiro escalão da companhia. De acordo com fontes do setor, o que está em estudo é uma transformação de sua estrutura administrativa.

O projeto, que ainda está sendo discutido, prevê a criação de cargos de vice-presidentes, com autonomia maior na tomada de decisões. Uma das propostas que vem ganhando força é a de dois vice-presidentes, que fariam a ponte entre a diretoria e o presidente da empresa. A nova estrutura atenderia à necessidade de a Petrobras se adequar ao seu tamanho atual.

A última alteração da estrutura organizacional ocorreu em 2001, sob motivação diversa: a de compartimentar a empresa. Hoje, com as perspectivas do pré-sal, a companhia cresceu em relação ao que era naquela época. Em 2001, o valor de mercado do grupo girava em torno de US$ 25 bilhões, pouco mais de um décimo dos atuais US$ 215 bilhões. O então presidente Philippe Reichstul, escolhido na gestão de Fernando Henrique Cardoso na Presidência, dividiu a empresa em unidades de negócios autônomas. Algumas pessoas enxergaram nisso a preparação para uma futura privatização das áreas separadamente. O PSDB sempre negou essa intenção.

Já o novo modelo visa dar mais liberdade ao presidente, deixando-o mais ligado aos assuntos estratégicos e menos ao cotidiano. Os dois vice-presidentes cuidariam de áreas distintas. Um ficaria com a parte operacional e outro com a corporativa. A esse último caberiam os setores de Comunicação Social, Jurídico, Recursos Humanos e Novos Negócios, que hoje são subordinados diretamente à presidência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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