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Combustíveis

Após Venezuela, Petrobras anuncia possibilidade de investir na Bolívia

Jean Paul Prates
Jean Paul Prates disse que comitiva da Petrobras esteve na Bolívia neste fim de semana em reuniões com governo local. (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou neste fim de semana que a estatal estuda investir na infraestrutura da Bolívia para a exploração e produção de petróleo e gás. A intenção vem dias depois do executivo afirmar que também analisa a possibilidade de fazer o mesmo na Venezuela, que teve recentemente a suspensão temporária de sanções impostas pelos Estados Unidos.

Prates disse que uma equipe de funcionários da estatal brasileira encerrou uma visita à Bolívia neste domingo (22), e que foram discutidos temas relacionados ao fornecimento de gás natural ao Brasil com o Ministério de Hidrocarbonetos e Energias da Bolívia.

“Nosso time de técnicos finalizou hoje [domingo, 22] uma bem sucedida missão à Bolívia. Foram discutidas questões relativas ao suprimento de gás natural para o Brasil e, principalmente, condições para novos investimentos em exploração e produção de petróleo e gás no país vizinho com quem temos uma relação histórica e uma infraestrutura de conexão importante como o GasBol”, afirmou Prates nas redes sociais.

Além das discussões sobre gás natural, petróleo e energia, a equipe da Petrobras visitou a produção da YLB (Empresa Publica Nacional Estratégica de Yacimientos de Lítio Bolivianos S/A) em Potosi.

Prates enfatizou que está em andamento uma reaproximação gradual entre Brasil e Bolívia, com expectativas de novidades no curto prazo. Ele ressaltou a importância da construção mútua e progressiva das parcerias nos setores de gás natural, fertilizantes, energia renovável e minerais críticos, como o lítio.

“A evolução destas tratativas iniciais de reaproximação entre os dois países (e suas respectivas estatais) tanto nos segmentos de gás natural e fertilizantes, quanto sobre energia renovável e minerais críticos como o lítio, vai ocorrer de forma mútua e gradualmente construtiva”, disse ressaltando a “reconstrução das parcerias com nosso importante país vizinho”.

Na última semana, a Bolívia teve aprovada a entrada no Mercosul pela Câmara dos Deputados. O texto agora segue para análise do Senado. Para ser aceita como membro do bloco, a Bolívia precisa da concordância de todos os países integrantes (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), com a respectiva aprovação pelos seus parlamentos.

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