Estatal petroleira investirá US$ 102 bilhões entre os anos de 2024 e 2028, com destaque para exploração e produção de petróleo.| Foto: Antônio Lacerda/EFE
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A Petrobras aprovou um novo plano estratégico de investimentos para o período de 2024 a 2028, com a previsão de aplicar US$ 102 bilhões, um aumento de 31% em relação ao ciclo anterior de R$ 78 bilhões entre 2023 e 2027. A proposta foi conduzida pelo presidente Jean Paul Prates, indicado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas que está em meio a uma crise com o governo para reduzir o preço dos combustíveis.

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Do montante total, US$ 91 bilhões serão destinados a projetos em execução, e US$ 11 bilhões a projetos em avaliação, sujeitos a estudos adicionais de viabilidade. O segmento de exploração e produção lidera com 72% dos investimentos, seguido por refino, transporte e comercialização com 16%, gás e energia e baixo carbono com 9%, e corporativo com 3% (veja na íntegra).

Dos US$ 73 bilhões voltados à exploração e produção, 67% serão destinados ao pré-sal. A petroleira enfatizou a competitividade econômica e ambiental do pré-sal, com produção de óleo “de melhor qualidade e com menores emissões de fases de efeito estufa”, diz o comunicado apresentado nesta quinta (23).

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“Aumentamos os investimentos totais da Petrobras com responsabilidade, foco na disciplina de capital e compromisso de manter o endividamento sob controle. Também intensificamos os investimentos em baixo carbono com projetos rentáveis para geração de valor no longo prazo”, disse Prates.

O plano inclui, ainda, US$ 7,5 bilhões para projetos de exploração, distribuídos entre a Margem Equatorial, Bacias do Sudeste e outros países. O segmento, diz a petroleira, visa a reposição de reservas e o desenvolvimento de novas fronteiras exploratórias para atender à demanda global de energia com menor pegada de carbono.

Na área de refino, o plano propõe aumento de capacidade e produção de diesel S-10. Em petroquímica, a Petrobras estuda investimentos em projetos ativos e aquisições, além de retornar ao segmento de fertilizantes com a operação da Araucária Nitrogenados, no Paraná, e a conclusão da fábrica de fertilizantes do Mato Grosso do Sul.

Para projetos de baixo carbono, serão destinados US$ 11,5 bilhões nos próximos cinco anos, mais que o dobro do plano anterior. As iniciativas incluem biorrefino, eólicas, solar, captura de carbono e hidrogênio. Prates afirmou que a Petrobras está voltando a investir em novas energias, priorizando parcerias e desenvolvendo vantagens competitivas regionais do Brasil.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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