A Petrobras pretende ampliar em mais de 10% a redução de seus custos operacionais neste ano, a R$ 7,3 bilhões, depois de ter conseguido economizar R$ 6,6 bilhões no ano passado, informou a empresa em nota divulgada nesta quinta-feira (17). A meta faz parte do Programa de Otimização de Custos Operacionais da estatal (Procop), que estenderá seu escopo de atuação para a Área Internacional.
"As iniciativas incorporarão os ativos operacionais da Petrobras em oito países (Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai, Paraguai, Colômbia, Estados Unidos e Japão), nos segmentos de produção de petróleo e gás natural, refino e distribuição", disse a empresa, acrescentando que as metas para a área internacional serão estabelecidas em setembro.
O Procop foi lançado em dezembro de 2012 após a Petrobras ter registrado seu primeiro prejuízo trimestral em mais de 13 anos. Na época, a então nova gestão da estatal passou a buscar formas de operar de com mais eficiência, para melhorar suas margens, tendo em vista a defasagem entre os preços dos combustíveis no mercado doméstico e internacional.
Quando lançado, o Procop previa uma economia de R$ 32 bilhões entre 2013 e 2016, meta que depois foi ampliada para R$ 34 bilhões com a inclusão das subsidiárias Liquigás, BR Distribuidora e Petrobras Biocombustível em julho de 2013.
Após superar meta de economia em 2013, estimada inicialmente em R$ 3,9 bilhões, o objetivo do Procop para o período de 2013 a 2016 foi elevado a R$ 37,5 bilhões, segundo Plano de Negócios da estatal divulgado no início do ano. "A economia de R$ 6,6 bilhões obtida por meio do Procop equivale ao ganho que se obteria com a produção de 130 mil barris diários de petróleo ou ao valor do bônus de assinatura pago pela Petrobras no 1º leilão do regime de partilha de produção pela área de Libra", disse a empresa.