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Estatal é alvo de investigações por superfaturamento em obras e pagamento de propinas | Sergio Moraes/Reuters
Estatal é alvo de investigações por superfaturamento em obras e pagamento de propinas| Foto: Sergio Moraes/Reuters

O superfaturamento de mais de R$ 1,1 bilhão da refinaria Abreu e Lima, o maior desfalque dentre as falcatruas reveladas pela Operação Lava Jato, colocou a Petrobras em rota de produzir um único barril de petróleo a US$ 80 mil.

O cálculo feito pela então presidente da estatal, Maria das Graças Foster, levou em conta o montante investido no empreendimento (US$ 18,4 bilhões) sobre a capacidade de produção (230 mil barris). O enredo que levou aos número inflados começou assim...

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Os custos do projeto antes orçados em US$ 2 bilhões saltaram para cerca de US$ 18 bilhões após uma enxurrada de aditivos aos contratos.

Para efeito de comparação, se o custo inicial tivesse se mantido, o custo de cada barril seria de US$ 8.695 — nove vezes menor, mas ainda assim muito superior aos valores negociados no mercado. O barril do tipo Brent, por exemplo, fechou nesta quinta-feira (14) a US$ 66,75

Com os US$ 80 mil do barril de petróleo mais caro do planeta daria para comprar, por exemplo, 145 relógios da Apple, ou oito modelos na versão em caixa de ouro amarelo ou rosa 18 quilates.

Com um barril a US$ 80 mil também daria para fazer uma viagem de carro de 700 quilômetros entre São Paulo e Florianópolis pela bagatela de US$ 15.600 mil em gasolina, considerando que um barril de petróleo refinado resulta em média em 71 litros de gasolina e um carro consome em média 10 litros por quilômetro.

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