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Combustíveis

Petrobras diz que “eventuais reajustes” da gasolina e diesel são analisados pela estatal

Petrobras
Defasagem dos combustíveis chega a 21% segundo importadores, e Petrobras não descarta reajustar preços da gasolina e diesel. (Foto: Bigstock)

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A Petrobras informou, nesta segunda (31), que “eventuais reajustes” no preço dos combustíveis serão realizados “quando necessários” de acordo com análises do mercado internacional de petróleo. A sinalização de um possível aumento da gasolina e do diesel ocorreu dias depois de balanços de importadores apontarem uma defasagem de até 21% nos valores cobrados nas bombas.

A estatal diz que tem observado com atenção a evolução do preço do petróleo no mercado externo, que já passa dos US$ 85, e que os ajustes de preços são realizados “no curso normal de seus negócios”.

“Conforme divulgado em 16 de maio de 2023, a Estratégia Comercial de diesel e gasolina permite à Petrobras competir de forma mais eficiente, levando em consideração a sua participação no mercado, para otimização dos seus ativos de refino, e a rentabilidade de maneira sustentável. Os reajustes continuam sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, disse a Petrobras em um comunicado (veja na íntegra).

O relatório da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) divulgado nesta segunda (31) aponta que a defasagem da gasolina está em 21%, enquanto que do diesel é de 20% (veja na íntegra).

A defasagem da última semana é a primeira da nova política de preços implantada pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates, em meados de maio. O chamado PPI, ou Preço de Paridade de Importação, estava em vigor desde 2016 e alinhava o valor cobrado no país às variações do mercado internacional. A promessa, na época, era de que o fim da paridade faria os preços baixarem nas bombas.

A companhia diz que reconhece o momento de “grande incerteza quanto à recuperação da economia global, o que influencia diretamente a demanda por energia, e quanto à oferta de petróleo e de combustíveis, de uma maneira geral”. Isso, diz, levou a uma “elevação dos preços de referência e da volatilidade”.

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