A Petrobras, a francesa Total e a brasileira Petra Energia são as empresas que mais investirão em blocos arrematados durante 11ª Rodada de Licitações, de acordo com o programa exploratório mínimo prometido por elas no leilão. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgou nesta quinta-feira (16) o detalhamento das ofertas feitas por empresas durante a licitação, a primeira após cinco anos sem leilões. A Petrobras lidera investimentos previstos no programa exploratório mínimo das áreas ofertadas, com total de 1,33 bilhão de reais, seguida da francesa Total, com 798,8 milhões de reais e a brasileira Petra Energia, com 745,5 milhões de reais.

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Ao mesmo tempo que marcou a volta de grandes petroleiras estrangeiras ao Brasil, o leilão mostrou a força das brasileiras: além de Petrobras e Petra, os investimentos prometidos por OGX, de Eike Batista, e pela Queiroz Galvão, também são robustos.

Apesar de ter oferecido os maiores lances tanto para bônus como para programa exploratório mínimo, a Petrobras preferiu deixar a operação de boa parte dos blocos que arrematou para seus sócios, abandonando a lógica de ser predominantemente operadora, como fazia em leilões anteriores.

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Na Foz do Amazonas, por exemplo, a Petrobras participou de ofertas vencedoras para seis blocos, mas em nenhuma delas apareceu como operadora. A Total ficou com a operação de blocos bastante disputados, o que foi justificado pelo presidente da companhia, Denis Palluat, como uma estratégia para explorar áreas próximas a uma importante descoberta na Guiana.

O programa exploratório mínimo integrou as propostas das empresas para blocos de petróleo com o mesmo peso do bônus pago por área. O compromisso de uso de conteúdo local também contou para o resultado de cada vencedor.

O total de investimentos propostos pelas empresas foi de 6,9 bilhões de reais. Os bônus a serem pagos na assinatura dos contratos somaram 2,82 bilhões de reais.