A Petrobras vai fechar 38 escritórios e empresas no exterior até dezembro de 2015, dentro do seu plano de desinvestimentos para concentrar recursos no pré-sal brasileiro. A informação foi dada à revista Brasil Energia pela presidente da empresa, Graça Foster.
O fechamento de uma empresa, no entanto, não significa que a Petrobras sairá do país, informou uma fonte da companhia.Na Colômbia, por exemplo, onde a estatal brasileira tinha mais de uma empresa, permanecerá com o escritório.
No dia 13 de setembro, a Petrobras aprovou a alienação de 100% das ações de emissão da Petrobras Colombia Limited (PEC) para a Perenco, pelo valor de US$ 380 milhões. A empresa continuará no entanto com o escritório para dar prosseguimento à exploração no mar e em terra, e de distribuição de combustíveis.
A Petrobras está atualmente em 17 países (já esteve em 24), muitos deles adicionados ao portfólio da companhia durante a gestão do presidente anterior à Graça, José Sergio Gabrielli.
O objetivo da redução da operação no exterior é economizar recursos para dar prosseguimento ao plano de investimentos da empresa de US$ 236,5 bilhões até 2017, com foco na produção do pré-sal.
Para este ano, a Petrobras estima vender US$ 9,9 bilhões em ativos, a maioria fora do país.
A mais recente operação foi a venda de sua participação nas companhias detentoras dos blocos exploratórios 3 e 4, localizados no bacia de Punta Del Este, no Uruguai, por US$ 17 milhões para a Shell, anunciada na última sexta-feira.
A empresa já anunciou também a venda de participações em blocos que explora no Golfo do México, por US$ 110 milhões.Desde a posse de Graça Foster na presidência, em fevereiro de 2012, a área internacional da companhia vem sendo esvaziada. O diretor da área na época, Jorge Zelada, renunciou em julho do mesmo ano e até hoje não teve substituto. O cargo está sendo acumulado por Graça.
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