Em nova assembleia realizada na tarde deste domingo, os petroleiros da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) decidiram paralisar as atividades por tempo indeterminado. Os trabalhadores alegam que a empresa não aceitou as reivindicações feitas pela categoria para melhorar a segurança da refinaria. Os funcionários já haviam aceitado a proposta de greve levantada pelo sindicato da categoria (Sindipetro-PR/SC) na quinta-feira, mas haviam deixado a paralização como uma "carta na manga". Desde quinta-feira, os trabalhadores já estavam entrando com um atraso forçado de uma hora, como forma de pressionar a empresa. Segundo o presidente do Sindipetro-PR/SC, Silvaney Bernardi, a categoria foi "forçada a acirrar" a pressão, uma vez que a empresa não atendeu a nenhuma das exigências da categoria. De acordo com ele, os trabalhadores aceitaram reduzir a pauta de reivindicações, mas não houve acordo. "Quase chegamos a um acordo, em um patamar mínimo de segurança, mas não foi possível avançar", afirma.
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