Funcionários de refinarias e empresas de petróleo do Paraná vão aderir, na próxima semana, a uma paralisação de 24 horas programada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). O ato que acontecerá no dia 26 (quarta-feira), foi aprovado em assembleia, depois que a categoria rejeitou proposta de reajuste salarial apresentada pela Petrobras.
"O objetivo é mostrar à empresa [Petrobras] que há um grande descontentamento entre os trabalhadores em relação ao que foi proposto", disse o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Paraná (Sindipetro), Silvanei Bernardi.
A paralisação deve ocorrer a partir da zero hora de quarta-feira (26). A estimativa do sindicato é que a adesão seja maciça no Paraná, já que, segundo Bernardi, o "clima entre a categoria está bom" e todos estão informados sobre as propostas ofertadas aos trabalhadores.
Apesar disso, o sindicato prevê que não deve haver impactos na produção petrolífera no estado. Segundo o sindicato, há cerca de 1,7 mil petroleiros no Paraná.
De acordo com a FUP, a Petrobras propôs pagar abono referente a uma remuneração integral ou R$ 4.000,00, o que for maior, "descontando o valor da antecipação de R$ 1.296,00 ou 12% de uma remuneração que foi paga durante a quitação da PLR 2011".
Segundo Bernardi, a intenção do sindicato vinculado à Central Única dos Trabalhadores (CUT) é unificar a campanha por reajuste salarial, com outras categorias que já estão em greve, como os bancários e os servidores dos Correios.
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