O petróleo em Nova York fechou em queda de 9,31% nesta quarta-feira, conforme novos dados sombrios sobre a economia dos EUA compensaram um relatório sobre um inesperado declínio nos estoques do produto no país.

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Os futuros do petróleo nos EUA fecharam em queda de 3,63 dólares, para 35,35 dólares o barril, abaixo da máxima de 39,69 dólares verificada durante a sessão.

As perdas seguiram dados do governo mostrando um aumento nos pedidos de auxílio-desemprego dos EUA para o maior patamar em 26 anos, e um corte de gastos por parte dos consumidores no mês de novembro. Esses números reforçaram a visão de uma contínua desaceleração do consumo de energia.

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"Até o que o preço esteja baixo o bastante para romper a escuridão econômica, o petróleo ficará sob pressão", afirmou Mike Fitzpatrick, vice-presidente da MF Global, em Nova York.

Os preços do petróleo despencaram cerca de 110 dólares o barril desde julho, à medida que a crise financeira global reduziu a demanda de consumo e negócios para os combustíveis.

A Agência de Informação de Energia (AIE) dos EUA disse na quarta-feira que os estoques de petróleo norte-americano recuaram 3,1 milhões de barris na semana passada, mediante a desaceleração das importações, ante projeção do mercado de alta de 400 mil barris.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) já anunciou cortes de quase 5% na oferta mundial do produto e pode convocar um reunião emergencial antes de março, caso os preços continuem em queda, declarou o presidente do grupo, Chakib Khelil, na terça-feira.