O declínio do petróleo nesta terça-feira, após a commodity atingir a máxima em 32 meses, gerou uma onda de realizações de lucros com ativos de maior risco, causando queda nas bolsas de valores da Ásia.
A queda do petróleo foi gerada, em parte, por um relatório do Goldman Sachs que recomendou aos investidores garantir lucros antes que o petróleo e outros mercados de commodities revertam a alta.
Companhias ligadas a commodities da Austrália ao Japão trouxeram amplas perdas para as bolsas asiáticas, após os preços de metais caírem. O ouro e a prata, investimentos tradicionalmente seguros, também devolveram ganhos.
Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou em baixa de 1,69 por cento, com as blue-chips recuado devido a uma incerteza crescente sobre os resultados empresariais após o terremoto de 11 de março no Japão.
O índice da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 1,57 por cento às 7h57 (horário de Brasília), rumando para o maior declínio diário desde que o terremoto japonês gerou pânico na região, no dia 15 do mês passado.
Dias após essa queda, investidores estrangeiros se tornaram importantes compradores de ações asiáticas, fazendo os índices da região subirem entre 7 e 13 por cento nas últimas três semanas.
O índice da bolsa de Seul caiu 1,55 por cento. Em Hong Kong, o mercado retrocedeu 1,34 por cento e a bolsa de Taiwan perdeu 1,66 por cento, enquanto o índice referencial de Xangai teve leve queda de 0,05 por cento. Cingapura fechou em baixa de 0,71 por cento e Sydney fechou com perda de 1,46 por cento.