A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o pregão desta quinta-feira em baixa de 0,32%, aos 37.559 pontos e com volume financeiro de R$ 2,360 bilhões. Apesar de ter iniciado os negócios em alta e assim ter permanecido durante boa parte do dia, a bolsa paulista acabou cedendo diante realização de lucros, liderada pelas ações da Petrobras. O risco-país terminou o dia dentro da estabilidade, nos 210 pontos-base.
Os investidores aproveitaram a queda acentuada do preço do petróleo no mercado internacional e a performance moderada das bolsas americanas - que fecharam em alta, a exemplo das européias - para venderem ações da estatal brasileira. Assim, as preferenciais encerraram com queda de 2,07%, enquanto as ordinárias recuaram 2,37%.
O dólar terminou em alta, depois de três dias de declínio, refletindo algumas compras de moeda e a atuação dupla do Banco Central no mercado. A divisa americana terminou o dia com valorização de 0,19%, a R$ 2,1420.
O BC realizou um leilão de swap cambial reverso nesta quinta-feira e vendeu contratos no valor equivalente a US$ 1,494 bilhão. A operação teve como objetivo a rolagem do vencimento de US$ 1,59 bilhão em swap cambial no dia 1º de setembro.
Além do leilão de swap, a autoridade monetária fez mais um leilão de compra de dólares no mercado à vista nesta tarde, aceitando seis propostas, com corte a R$ 2,1395.
As projeções de juros futuros caíram nesta quinta-feira pelo terceiro dia consecutivo na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Os contratos mais longos de depósito interfinanceiro (DI) seguem em baixa mais acelerada.
Nesta quinta-feira, bancos e grandes investidores pulverizaram as operações no mercado futuro de juros, em que as projeções até o final de 2009 estão sendo cada dia mais procuradas.
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