Os futuros do petróleo nos Estados Unidos fecharam acima de 65 dólares nesta quinta-feira (28), o maior valor de fechamento desde novembro, após dados do governo mostrarem queda nos estoques domésticos do produto.
Traders também aproveitaram dados econômicos melhores que esperados e a decisão da Opep de manter a produção do cartel nos atuais níveis.
A Administração de Informação de Energia dos EUA informou nesta quinta-feira que, para a semana de 22 de maio, os estoques domésticos de petróleo caíram 5,4 milhões de barris para 363,1 milhões de barris. Pesquisa Reuters apontava queda de 700.000 barris.
"Foi definitivamente altista para o petróleo. Ninguém esperava uma queda como esta, pois os níveis das refinarias se mostraram maiores que esperado. Este é um número chocante", disse Mike Zarembski, analista sênior de commodities na optionsXpress em Chicago.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve as metas de produção do cartel, como esperado, apostando no fortalecimento da economia mundial e em sinais de que a demanda crescente pelo produto pode alavancar o preço da commodity.
Na Nymex, o petróleo para entrega em julho subiu 1,63 dólar, ou 2,57 por cento, a 65,08 dólares por barril, o maior valor de fechamento desde 5 de novembro de 2008, quando encerrou em 65,30 dólares.
O contrato foi negociado entre 62,75 dólares e 65,44 dólares, o maior valor intradia desde 10 de novembro do ano passado, quando chegou a ser negociado a 65,56 dólares.
Em Londres, o petróleo Brent para entrega em julho subiu 1,89 dólar, ou 3,02 por cento, a 64,39 dólares por barril.