Os preços do petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (1º) em Nova York, impulsionados pelas crescentes tensões entre Irã e os países do Ocidente, assim como por estatísticas positivas nos Estados Unidos.
O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em abril subiu 1,77 dólar em relação a quarta-feira no New York Mercantile Exchange (Nymex) a 108,84 dólares.
"As cotações deixarão de subir quando não houver mais problemas com o Irã", considerou Phil Flynn, da PFG Best Research.
Para que esta tendência de alta acabe, "necessitamos de uma resolução do tema nuclear iraniano", enfatizou Andy Lipow, da Lipow Oil Associate, que estimou entre 13 e 16 dólares o encarecimento do barril de petróleo causado pela divergência entre as potências ocidentais e Teerã pelo programa nuclear iraniano.
Além disso, nos Estados Unidos, "mesmo se as estatísticas do dia fossem um pouco inferiores que o esperado, a progressão continuaria", disse Flynn.
A atividade da indústria manufatureira nos Estados Unidos desacelerou-se em fevereiro, segundo o índice de compras do setor divulgado pela associação profissional ISM, que alcançou 52,4%.
Além disso, os novos pedidos de seguro-desemprego permaneceram quase estáveis nos Estados Unidos na semana de 19 a 25 de fevereiro, em seu nível mais baixo em quatro anos.
As estatísticas indicam "uma estabilização da melhora da economia, o que impulsiona as cotações", destacou Lipow.
Os preços do petróleo foram sustentados pelo avanço da atividade industrial na China, que na zona do euro teve "um leve queda, mas conforme o esperado", disse Smith, da Summit Energy (grupo Schneider Electric).
A disparada dos preços do petróleo preocupa cada vez mais os operadores, destacou Lipow: "as pessoas falam cada vez com mais frequência de reduzir seu consumo (...) para continuar comprando gasolina".
Após denúncia ao STF, aliados de Bolsonaro ampliam mobilização por anistia no Congresso
Bolsonaro tinha esperança de fraude nas urnas, diz Cid na delação; veja vídeo na íntegra
Bolsonaro aposta em Trump para uma “virada de jogo” no Brasil; acompanhe o Sem Rodeios
Motor dá sinal de fervura, mas o presidente quer acelerar
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast