Os preços do petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (15) em Nova York impulsionados pela intenção do Irã de "revisar" para baixo suas exportações de petróleo a seis países europeus, o que alimenta as preocupações sobre a demanda.

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O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em março subiu 1,12 dólar em relação ao fechamento de terça-feira, a 101,86 dólares no New York Mercantile Exchange.

"O mercado esteve principalmente centrado no Irã e no que vai acontecer", afirmou Tom Bentz, do BNP Paribas.

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"Desde de manhã, a notícia de que o Irã tinha a intenção de reduzir as exportações para (seis) países europeus foi a principal força ascendente dos preços", dado que a incerteza por este anúncio influi na demanda, completou.

Segundo o anúncio feito pela emissora estatal iraniana, o país pediu a seus embaixadores em seis países europeus (França, Itália, Espanha, Grécia, Portugal, Holanda) para informá-los sobre sua intenção de "interromper as vendas de petróleo" para essas nações.

Teerã já tinha ameaçado nas últimas semanas interromper imediatamente as vendas de petróleo para a Europa (20% do total das exportações), depois do embargo fechado em janeiro pela União Europeia sobre o petróleo iraniano.

"As cifras semanais sobre as reservas de petróleo que foram publicadas (nos Estados Unidos) também sustentaram o mercado, pois saíram melhores que as previsões", completou o operador.

O Departamento americano de Energia (DoE) anunciou nesta quarta-feira uma surpreendente queda dos inventários de 200.000 barris na semana terminada em 10 de fevereiro.

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