A petroleira YPF, cujo controle foi recentemente nacionalizado pelo governo argentino, cumpriu com seus requerimentos exigidos pela Bolsa de Nova York e voltará a operar "em condições ótimas", segundo um comunicado divulgado nesta sexta-feira pela companhia.
A Bolsa de Nova York notificou a empresa que estão sendo cumpridas todas as exigências do governo corporativo após a designação de seu novo diretor e a posterior integração de seu Comitê de Auditoria com diretores independentes, disse a nota de imprensa.
"A YPF nunca deixou de operar em Nova York", disse à AFP uma fonte da companhia, que explicou que a partir de agora deixará de fazê-lo "sob o indicador Below Compliance" (abaixo do cumprimento).
"Esta notícia confirma o interesse manifestado pelo CEO e presidente da YPF, Miguel Galuccio, e seu diretor, de manter a YPF listada nas Bolsas de Nova York e de Buenos Aires, sendo uma empresa transparente e gerando condições atraentes para seus acionistas", conclui.
Em meados de maio, a petroleira admitiu que sua cotação poderia ser cancelada em uma apresentação ante a NYSE, mas antecipou sua vontade de cumprir com os requerimentos da autoridade acionária norte-americana.
Isso aconteceu dias depois de o Congresso da Argentina ter sancionado a lei que transferia ao Estado o controle da YPF (51% das ações, todas elas pertencentes a Repsol) e diminuía o capital da petroleira espanhola de 57,43% para 6,43%.
- Brasil e Argentina esperam resolver entraves comerciais
- Petrobrás descobre reserva de petróleo de 6 milhões de barris na Argentina
- Argentina suspenderá acordo automotivo com México
- BIS observa forte crescimento do crédito em Brasil, Argentina e China
- Industriais querem que Dilma negocie fim de protecionismo argentino
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião