Cerca de 160 policiais federais estão cumprindo hoje 14 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão nos Estados da Paraíba, Pernambuco, Ceará, Bahia e São Paulo a fim de coibir a ação de grupos responsáveis pela distribuição de gás de cozinha, Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), que cometiam ajuste de preço e reserva de mercado, caracterizando formação de cartel.

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A Operação Chama Azul foi desencadeada em parceria com a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça e Ministério Público do Estado da Paraíba, onde serão cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão na cidade de João Pessoa e mais três em Campina Grande. Os envolvidos no crime são empresários e funcionários de empresas distribuidoras ou revendedoras de GLP, segundo a PF, que ainda não divulgou o número de presos.

A apuração teve início a partir de procedimento de investigação preliminar instaurado no Ministério Público do Estado de Pernambuco, que solicitou informações à Agência Nacional de Petróleo, a qual apresentou notas técnicas indicando que em Campina Grande haveria indícios de prática concertada de preços após a análise da distribuição e revenda de GLP naquela cidade.

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