A economia dos Estados Unidos cresceu 1,5% no segundo trimestre deste ano, ante um incremento de 1,9% no primeiro trimestre de 2012 e de 3% no trimestre final de 2011. As taxas são anualizadas.
Pela série histórica do Departamento de Comércio dos EUA, trata-se da taxa de crescimento mais lenta para o PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas pelo país) desde o segundo trimestre de 2011.
Economistas projetavam um incremento de pelo menos 1,5% para o período. O Departamento de Comércio deve divulgar mais duas revisões do PIB em agosto e setembro.
Maior economia do planeta, os EUA enfrentam uma recuperação embotada por dificuldades domésticas, como o desemprego alto, e por obstáculos externos, a exemplo da crise da zona do euro.
Os indicadores econômicos mais importantes, que chegaram a mostrar números animadores no início deste ano, decepcionaram fortemente nos últimos meses.
Um dos piores sustos veio do mercado de trabalho, apontado justamente por economistas como um dos pontos fracos da retomada.
No segundo trimestre deste ano, a economia dos EUA gerou somente 75 mil postos de trabalho (saldo de contratações e demissões) por mês, ante uma taxa de 226 mil novos empregos por mês criados no primeiro trimestre. E no segundo trimestre do ano passado, a média de geração de empregos estava próxima de 130 mil vagas novas por mês.
As perspectivas ainda continuam pouco otimistas. Os EUA tiveram uma forte recessão em 2009, quando a economia do país encolheu 3,8%, seguido por dois anos de recuperação moderada (3,1% e 1,5%). Para 2012, o FMI projeta um incremento de somente 2%, acelerando um pouco mais em 2013 (2,3%).
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