O Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina cresceu 9,1% em 2005, a maior taxa em 13 anos, puxado pela forte atividade na construção e na agricultura e concluindo o terceiro ano seguido de expansão robusta.
O ritmo da expansão foi de 8,1% em dezembro, informou o Ministério da Economia, número levemente abaixo das expectativas do mercado.
Economistas ouvidos pelo Banco Central anteciparam, em média, que o PIB da Argentina cresceria 8,3% em dezembro e 9% em todo o ano de 2005.
A terceira maior economia da América Latina tem uma das maiores taxas de crescimento do mundo, após Venezuela e China.
Esse rápido crescimento, no entanto, também gerou inflação de 12,3% no ano passado - mais que o dobro da taxa da expansão dos preços ao consumidor em 2004.
Autoridades argentinas tinham dito que esperavam que o crescimento do PIB no ano passado ultrapassasse 8,5% depois de a economia se expandir 9% em 2004.
As previsões do governo para o crescimento do PIB de 2006 são de 4%. O BC antecipa 6,2%.
Economistas do setor privado alertam que para manter a recuperação econômica, as empresas devem investir para aumentar a capacidade de produção. Caso contrário, haverá gargalos no fornecimento, alimentando a inflação.
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