Rio de Janeiro O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará na quarta-feira taxa de crescimento da economia que, pelas expectativas do mercado, deverá ficar em torno de 4,5% no primeiro trimestre do ano, ante igual período de 2006. O primeiro resultado do Produto Interno Bruto (PIB) em 2007 será certamente comemorado pelo governo como um sinal de vigor econômico. Mas, a projeções chamam a atenção para o motor do crescimento: o aquecimento da demanda interna.
"O país pode estar em fase ascendente no ciclo de consumo de bens duráveis. E todo crescimento puxado estritamente pelo consumo tem fôlego curto", alerta o diretor executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Edgar Pereira.
Ele lembra que, com a nova metodologia para cálculo do PIB, a taxa de investimento em 2006 ficou em 16,8%, ainda abaixo do patamar de 19% tão criticado pelos economistas, que apontam em 25% o nível de investimento capaz de manter um ritmo de crescimento econômico vigoroso e sustentável. "O que dá consistência é o aumento do investimento, que continua muito baixo. O período de investimentos de maior porte ainda não deslanchou."
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) espera o resultado do PIB trimestral para rever, na semana que vem, a projeção de crescimento em 2007, estimada até agora em 4,2%.
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