A economia venezuelana retraiu 2,9 por cento em 2009, no primeiro retrocesso após cinco anos de crescimento fomentados pelos altos preços internacionais do petróleo.
Em sua mensagem de fim de ano, o banco central venezuelano apontou na terça-feira queda de 6,1 por cento para o setor petrolífero e de 1,9 por cento para o não-petrolífero.
O BC atribuiu o resultado aos "cortes de produção implementados pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) em um contexto de fraqueza da demanda de energia resultado da crise econômica global".
A instituição também ressaltou a contração das atividades de manufatura, comércio e serviços de reparo, transporte e armazenamento.
A economia do Venezuela havia crescido 4,8 por cento em 2008.
O ministro das finanças da Venezuela, Alí Rodríguez, havia previsto que a economia poderia terminar o ano com uma contração de aproximadamente 2,2 por cento e que poderia sair de seu ciclo negativo no primeiro trimestre de 2010.
Sobre a recente intervenção sobre oito pequenos bancos por problemas de solvência e dúvidas sobre a origem de seus recursos --o que gerou temores sobre a saúde do setor--, o BC disse que "o sistema financeiro mostra níveis aceitáveis em seus principais indicadores".