No comunicado em que afirma o rating global BBB- do Brasil, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s estima que o Produto Interno Bruto (PIB) real do país deve contrair 1% em 2015, para depois crescer 2% em 2016 e 2,3% em 2017.
Segundo a agência, o crescimento negativo deste ano deverá ser reflexo do impacto do aperto das políticas fiscal e monetária, do declínio do investimento da Petrobras e de sua cadeia de fornecedores e de um avanço limitado das exportações no curto prazo.
A partir de 2016, uma melhora gradual no nível de confiança dos empresários, aliada à execução da política monetária e dos efeitos retardados do câmbio devem dar suporte a uma pequena aceleração da economia.
Para agência, o déficit fiscal do setor público consolidado deve diminuir de 6,3% do PIB em 2014 para 4,9% em 2015, de 6,3% em 2014, um nível ainda considerado elevado pelos analistas. A dívida líquida do setor público consolidado também deve continuar a subir.
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