O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu à taxa anualizada de 2,0% no terceiro trimestre, informou o Departamento do Comércio nesta terça-feira (22). A terceira e última leitura do dado ficou, assim, levemente abaixo da segunda estimativa, de 2,1%, mas superou a expectativa dos analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, de 1,9%.

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O resultado representa uma desaceleração ante o crescimento de 3,9% do segundo trimestre, mostrando uma queda no consumo e nos gastos das empresas. O dado sugere que os EUA estão no caminho para registrar um ano de crescimento razoável, mas que não impressiona, com um mercado de trabalho firme, vendas de residências em nível forte e crescimentos nos salários.

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Por outro lado, a fraqueza em economias do exterior, o dólar valorizado e os preços baixos do petróleo pesam sobre o setor manufatureiro, a mineração e a energia no país, desencorajando investimentos e exportações e gerando milhares de demissões nessas áreas.

Na semana passada, o Federal Reserve, banco central norte-americano, elevou sua taxa de juros em 0,25 ponto porcentual, para entre 0,25% e 0,50%, primeiro aumento em quase uma década.

A alta dos juros foi um voto de confiança na economia, que foi afetada pela demanda global mais lenta, dólar forte e cortes de gastos no setor de energia.

A projeção mediana do Fed é que o PIB dos EUA avance 2,1% neste ano e 2,4% em 2016.

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Demanda

As revisões desta terça mostraram que os estoques das companhias diminuíram mais que o anteriormente calculado. Outros aspectos mostram, porém, que a demanda doméstica manteve o ritmo. Os gastos dos consumidores foram mantidos em 3,0%, na taxa anualizada. Os gastos das empresas em equipamentos avançaram 9,9%, acima da estimativa anterior de 9,5%.

Os gastos gerais do governo aumentaram 1,8% no terceiro trimestre, um pouco acima do cálculo anterior de 1,7%.