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São Paulo – A primeira prévia do Departamento do Comércio para o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos do primeiro trimestre mostrou crescimento de 1,3% da economia norte-americana, valor abaixo das expectativas. Trata-se do menor crescimento desde o primeiro trimestre de 2003, quando a economia expandiu-se 1,2%.

O crescimento ficou abaixo da mediana das previsões, de crescimento anual entre 1,7% e 1,8%. No quarto trimestre do ano passado, a economia dos EUA havia crescido 2,5%. Nos últimos 12 meses, até março, o crescimento foi de 2,1%, o aumento anualizado mais fraco desde o segundo trimestre de 2003.

Segundo documento oficial do governo norte-americano, o incremento do PIB entre janeiro e março refletiu as contribuições positivas dos gastos com consumo pessoal e dos gastos dos governos locais e estaduais. Por outro lado, houve contribuições negativas do investimento fixo em residências, do investimento nos estoques privados e do gasto do governo federal.

O relatório teve um impacto imediato nos mercados, e a cotação do dólar chegou ao nível mais baixo da história em relação ao euro, ao ser negociado a US$ 1,3684.

O número do PIB americano reforça a percepção de um crescimento mais lento da economia americana, mas, ao contrário do esperado, não se refletiu em uma queda generalizada nas bolsas mundias, cujos investidores poderiam aproveitar o dia de ontem para realizar lucros. A Bovespa, por exemplo, fechou em leve alta (leia abaixo). As bolsas européias, por outro lado, sofreram: o pregão espanhol fechou em queda de 1,4%, o índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, fechou em baixa de 0,78%, enquanto o DAX, de Frankfurt, amargou retração de 0,12%. O CAC-40, da bolsa francesa, recuou 0,22% no fechamento.

Salários e consumo

No último trimestre, os salários e benefícios dos trabalhadores nos EUA aumentaram 0,8%, segundo um relatório do Departamento de Trabalho. Os salários subiram 1,1%, o maior aumento em seis anos. O índice de preços em despesas de consumo, uma medida da inflação à qual o Federal Reserve, o banco central americano, presta muita atenção, foi de 2,2% entre janeiro e março, nível mais alto desde 1991.

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