Pilotos de avião e comissários decidiram manter a greve dos aeronautas prevista para iniciar nesta segunda-feira (19). A paralisação vai durar duas horas por dia, por tempo indeterminado, das 6h às 8h nos terminais de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza.
A greve foi aprovada na quinta-feira (15) e mantida após 70% da categoria dizer não à proposta da justiça em votação virtual encerrada neste domingo (18). O Tribunal Superior do Trabalho (TST) prevê a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da aviação regular.
A proposta do TSE também prevê reajuste da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais 0,5% de aumento acima da inflação nos salários e nas diárias nacionais e nos seguros, e também multa por descumprimento do acordo de trabalho, vale-alimentação.
O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Henrique Hacklaender, explicou que, apesar de repor a inflação, a proposta do TST não atende os pontos que dizem respeito aos direitos dos trabalhadores. O sindicalista também orientou a categoria que, mesmo de braços cruzados, compareça aos aeroportos como forma de somar na reivindicação.
Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) informou que as negociações com a categoria iniciaram em outubro e que buscou "garantir os direitos dos colaboradores e a continuidade da prestação dos serviços essenciais de transporte aéreo para a população enquanto durarem as negociações".
Na sexta-feira (16), a ministra Maria Cristina Peduzzi, do TST, determinou que deve ser garantido o mínimo de 90% de pilotos e comissários em serviço durante a greve da categoria prevista para começar na segunda-feira (19). A decisão foi motivada por uma ação do Snea.
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