Criada em Curitiba, a DrogaVET, farmácia de manipulação veterinária, era uma empresa única no país em 2004. Três anos depois, abriu o negócio a franqueados – começando com lojas em São Paulo e Londrina. Após totalizar 32 franquias (entre abertas e contratadas) em 2015, a marca tem agora uma projeção de crescimento de 31% até o final deste ano – saltando para 42 unidades. Para 2017, planeja estar com 50 lojas operantes e rentáveis.
Presente em 33 cidades brasileiras, de 13 estados e Distrito Federal, a empresa faturou R$ 29 milhões em 2015. Da projeção de crescimento de 15% para 2016, já alcançou 12%.
A última farmácia a ser inaugurada fica em Maringá e uma nova unidade em Curitiba deve ser aberta em novembro, no HiperZoo – mercado veterinário que abrirá no bairro Parolin. Ao todo, são cinco franquias no Paraná e 11 no estado de São Paulo. No nordeste, há franquias em Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Salvador (BA), Teresina (PI) e Recife (PE).
Histórico
A empresa é pioneira em manipular medicamentos, suplementos e vitaminas para animais de companhia, atletas, ornamentais, silvestres, de exposição e outras especificidades. Quando a DrogaVET iniciou nesse mercado não havia nem legislação para esse tipo de negócio, segundo a farmacêutica e idealizadora Sandra Schuster.
“O primeiro ano foi difícil. Além disso, tivemos de ganhar a confiança dos veterinários e profissionais para começar a ganhar mercado, porque 90% dos pedidos precisa de receita”, afirma.
Diferencial
Para Sandra, o sucesso do negócio está em preencher lacunas deixadas pela fabricação padronizada das indústrias. “Produzimos remédios em formas variadas que auxiliam a adesão do animal ao tratamento. Pode ser em formato de biscoitos, com o sabor, líquido (se for cachorro velho). Também fazemos dose específica para cada tamanho de animal. Isso evita desperdício”, explica a sócia-proprietária.
Outro ponto fundamental, afirma, é que os medicamentos manipulados são, na maioria, mais baratos que os industrializados.
Inovação
A empresa tem a inovação como um dos seus pilares, com viagens para feiras, buscando, no exterior, novidades de compostos para manipular medicamentos que não têm no Brasil, além de parceria com diversas universidades.
Em Curitiba, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a PUC são parceiras. Em São Paulo, o convênio é com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Paulista (Unip).
Sandra Schuster comenta que faz parte do contrato de cada franquia buscar, em sua cidade ou estado, parceiros que desenvolvam estudos científicos com produtos com que possam começar a trabalhar. “Felizmente, nossa marca já é conhecida no Brasil inteiro e as próprias universidades ou institutos de pesquisa nos procuram.”