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Pior não fica

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(Foto: Divulgação)

Apenas 13% das pequenas e médias empresas brasileiras acreditam que as exportações e importações do país vão cair nos próximos três meses. Outras 40% acham que o nível vai ficar na mesma e 46% apostam em crescimento. A constatação é de uma pesquisa global do HSBC, que no Brasil consultou 300 empresas com receita anual de até R$ 100 milhões. Os pesquisadores concluíram que os brasileiros têm "perspectivas otimistas", mas, a bem da verdade, as coisas dificilmente ficariam piores. De janeiro a setembro, as exportações do país despencaram 26% e as importações, 31%. No Paraná, as baixas foram ainda mais fortes, de 28% e 39%, respectivamente.

Indagados sobre qual seria a maior barreira para o crescimento do setor, os brasileiros apontaram – adivinhe – o câmbio. Quase metade afirmou que o impacto das taxas atuais é desfavorável, 26% deles acham que é neutro e 24%, que é positivo – vale lembrar que entre os entrevistados também havia importadores, fãs do dólar barato.

Entressafra gorda

A chamada "entressafra" do comércio ficou mais animada. Entre 29 de agosto e 6 de setembro, a promoção Liquida Curitiba 2009, da Associação Comercial do Paraná, movimentou R$ 122 milhões nas 3 mil lojas participantes – 34% a mais que em 2008. Em "retribuição", amanhã a ACP entrega dois automóveis, cinco motos e cinco notebooks aos vencedores, sorteados entre 3,5 milhões de cupons.

Doce recorde

A produção de mel de abelhas nativas em Guaraqueçaba, área de proteção ambiental no litoral paranaense, chegou a 130 quilos neste ano – um recorde para a associação local – e pode render até R$ 13 mil. Mais nobre, o produto chega a valer R$ 100 por quilo, oito vezes o preço do mel comum. O faturamento total parece pequeno, mas representa uma importante renda extra para os 22 criadores da associação, a maioria guarda-parques ou donos de "voadeiras" (um transporte "alternativo" do litoral), que recebem capacitação e materiais da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS).

Como as abelhas nativas não têm ferrão, a atividade exige investimento mínimo. Ninguém precisa gastar com trajes de proteção, por exemplo.

Tem de tudo

Para a maioria das pessoas, fim de ano significa comprar presentes para a família e para o amigo se­­creto da firma, preparar as festas de Natal e Ano-Novo e, eventual­mente, dar uma renovada no fi­­gurino para não fazer feio no lito­ral. Se alguém tem a ambição de resolver tudo isso de uma só vez, pode tentar a MultiFeira de Verão 2009, marcada para os dias 4 a 8 de novembro, no centro de expo­si­­ções do Parque Barigui, em Curitiba.

A promessa do evento é juntar, no mesmo lugar, presentes e enfeites para Natal e réveillon, artigos de moda verão, pacotes turísticos e outros. Em tempo: a organizado­ra Direção de Feiras e Eventos avi­sa que ainda há espaço para expositores.

A distância

Quase 3 mil colaboradores da Fe­­deração das Indústrias do Paraná estão tendo aulas de Consumo Sustentável. Para propagar essa cultura a tanta gente, a Fiep achou por bem transmiti-la a dis­tância. A implantação do curso, que vai até o fim do ano e foi divi­dido em cinco módulos de 20 mi­­nutos cada, ficou a cargo da curi­tibana Digital SK, especializada no chamado "e-learning". Funda­da em 2003, ela reúne em seu port­­fólio clientes como Volvo, HSBC, Schering Plough e Hospital Albert Einstein.

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Toque de seda (foto)

Na briga pelo mercado de impressão digital, enfrentando concorrentes como Ticcolor e F9, a Ibiza Laboratório Fotográfico Digital reforçou seus investimentos com a compra de duas máquinas de última geração: a impressora austríaca Durst Rho 700 e a "cortadora" suiça Zund G3. Elas custaram algo mensurável em "sete dígitos", conforme o fundador e diretor da empresa, Antônio Bernal Grau, que dedicou 70 de seus 83 anos à fotografia. Na foto, ele aparece com a máquina austríaca, capaz de imprimir sobre as mais variadas superfícies, "da seda à madeira". Em entrevista ao repórter Franco Caldas Fuchs, o empresário contou que, com os novos equipamentos, a Ibiza espera aumentar seu faturamento em 50%.

A Ibiza está deixando um pouco de lado o mercado mais tradicional de fotografia?

A maior parte do nosso faturamento ainda vem da impressão de fotos para clientes amadores. Muitos de nossos primeiros clientes continuam conosco e agora até os netos deles nos procuram para imprimir suas fotos. Com as novas máquinas, quisemos ampliar serviços que já prestávamos na área de comunicação visual para empresas.

Com a disseminação da fotografia digital, as pessoas reduziram a quantidade de impressões, como muitos imaginavam?

No início, de fato, quem antes nos trazia vários filmes para revelar passou a imprimir menos fotos. Porém, logo as pessoas começaram a fazer mais fotos do que antes e, depois, passaram a querer imprimir muito mais do que no passado. E quem achava que era só guardar as fotos em um CD ou no computador mais tarde percebeu a importância de se registrar em papel. Ele dura 100 anos, enquanto a mídia eletrônica pode estragar de uma hora para outra.

O que a Ibiza fez diante da desaceleração da economia?Nossa opção sempre foi aguentar firme a crise, sem reduzir muito os investimentos. Se tivéssemos feito demissões, agora, que crescemos de novo, teríamos um custo maior para formar uma equipe em pouco tempo. Esperamos fechar este ano com um aumento de até 10% na quantidade de impressões fotográficas, e temos a perspectiva de abrir mais três lojas em três anos, que irão se somar às nove atuais.

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