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Boletim

Piso online

 | Antônio Costa/Gazeta do Povo
(Foto: Antônio Costa/Gazeta do Povo)

Você compraria o piso novo da sua casa pela internet? O empresário paranaense Daniel Scandian, idealizador do portal MadeiraMadeira (www.madeiramadeira.com.br), espera que sim. Para quebrar a resistência dos consumidores, ele recheou o site com informações sobre cada um dos 850 itens à venda. Uma ferramenta permite "desenhar" a planta e calcular a área. E, se ficar em dúvida, o internauta pode solicitar amostras grátis – e conferir em casa se os produtos vão combinar com os móveis ou a pintura. Apenas um porém: a instalação fica por conta do cliente.

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Silêncio

A prefeitura de Curitiba não se pronuncia sobre a possibilidade de a Sanepar passar ao governo do estado o sistema de tratamento e distribuição de água do Iraí – ele abastece a capital, que fez a concessão do serviço. A companhia está avaliando o valor de mercado do Iraí e pretende com ele pagar um débito de R$ 744 milhões cobrado pelo governador Roberto Requião. O contrato de concessão atrapalha o negócio? A prefeitura prefere não responder e também não explica o motivo da reserva.

Abaixo a multa

A Associação Comercial do Paraná levantou uma bandeira na semana passada. A presidente Avani Slomp defendeu uma prorrogação de 72 horas, após o término da greve dos bancários, para o prazo de pagamento sem multa, de qualquer tributo, federal, estadual ou municipal. "O contribuinte não pode ser penalizado por um problema que não lhe diz respeito", justifica.

Prêmios

Os consumidores que tiveram cupons sorteados na campanha Liquida Curitiba 2009, promovida pela Associação Comercial do Paraná, vão receber seus prêmios no dia 26, durante um café da manhã. Neste ano, foram distribuídos 12 presentes. Ademir Ribeiro Batista e Paulo Mauricio Carneiro Martinez vão receber as chaves de seus Ford KA 1.0, Flex, zero quilômetro. O evento mexeu com o comércio de quatro cidades e proporcionou vendas de R$ 91 milhões.

Franquia Au-Au

Três meses depois de ter anunciado a venda de franquias, a rede curitibana de lanchonetes Au-Au assinou seis contratos para a abertura de lojas em São José dos Pinhais, já em funcionamento, em Ponta Grossa e na capital. A rede tem dez lojas próprias e vem recebendo em média 20 consultas por mês de interessados no investimento, de R$ 240 a R$ 360 mil.

Pela internet

Termina às 18 horas de sexta-feira, dia 9, o prazo para inscrição das chapas para a eleição da Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo da ABRH-PR. A eleição será em 12 de novembro pela internet. Os profissionais de RH podem obter mais informações em http://www.abrh-pr.org.br/institucional/eleições.

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Polêmica de chinelos

Menos de cem reclamações, contra milhares de elogios, foram suficientes para tirar do ar o comercial da Havaianas em que a "vovó moderninha" sugeria que a neta fizesse sexo sem compromisso. Em 24 horas, a mesma velhinha voltou em outro comercial, explicando a troca. Uma polêmica que nem de longe foi problema para o chinelo de borracha mais famoso do mundo. O assunto ganhou a internet e as discussões de boteco. O vídeo ficou no ar no site das Havaianas e, em apenas um dia, mais de 25 mil pessoas o acessaram – a média normal de visitas diárias é de 4 mil pessoas. "O número de reclamações foi muito menor que o de elogios. Mas é uma parcela pequena de pessoas que também merece respeito", justifica o diretor de marketing, Rui Porto (foto). Nesta semana, ele participou da Feira de Gestão da FAE Centro Universitário e contou para a repórter Cinthia Scheffer um pouco da história da marca.

O que levou a empresa a tirar o comercial do ar?

A nossa intenção não era, nem de perto, a de criar polêmica. A marca não se posiciona assim, mas com humor e irreverência. Tivemos pouquíssimas queixas ao longo da história mas, neste caso, o número foi acima da média. Então, chamamos a agência e, em 24 horas, veio a proposta do novo filme, que é uma sacada genial. Tiramos o filme do ar, respeitando os consumidores que estavam se sentindo ofendidos, e deixamos na internet porque a maioria das pessoas gostou.

Como ainda é possível inovar em um chinelo de borracha?

Sempre é possível inovar. O consumidor espera e cobra inovação. Quando a gente fez a primeira Havaianas diferente daquele modelo tradicional, imaginamos que iríamos inovar só lançando cores diferentes. Hoje, olhando para trás, você dá risada disso. Vieram modelos mais altos, outros com estampas e bandeira do Brasil, mudamos as tiras. Temos mais de 80 modelos e, certamente, teremos outros 80 nos próximos anos. Só não podemos perder a alma da marca: uma sandália de borracha, de dedo, democrática e barata.

Vocês têm uma loja conceito em São Paulo, no endereço comercial mais caro do país, a Oscar Freire. Há planos de novas lojas?

Por enquanto não. Adoraríamos atender a todas as cidades que querem ter uma loja como essa. Mas não é possível. É um investimento gigantesco num espaço que recebe gente do mundo todo. Nada contra ter uma loja em Paris, Nova Iorque, no Soho. Mas, sem dúvida, para este ano e o próximo, ainda não.

O que a operação internacional representa no faturamento da Havaianas?

Hoje está em torno de 15%. Mas a gente quer crescer. Havaianas é uma marca muito madura no Brasil. Não que ela não possa crescer aqui, claro que pode. Mas a possibilidade é muito menor do que lá fora. A cada dez brasileiros, oito compram. E lá fora, mesmo nos países onde estamos bem inseridos, como França, Itália ou Austrália, podemos crescer bastante.

Qual é a meta para o mercado externo?

Esse ano vamos fazer cerca de 200 milhões de pares, e exportar 15%. A meta é chegar a 30% do faturamento em cerca de cinco anos. Sem que a parcela brasileira diminua.

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