Responsável pelas negociações com o Congresso sobre a medida provisória que regula o setor de portos, a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) disse nesta quarta-feira (8) que o governo não vai "concordar com aquilo que desconfigura" o texto.
O Planalto enfrenta resistência até da base governista para a votação da medida, prevista para esta quarta no plenário da Câmara. Se a matéria não for aprovada, governistas admitem que ela corre o risco de perder a validade.
Gleisi evitou dar detalhes do que o governo não aceita modificar na MP.
"Hoje é um dia decisivo, importante, e a nossa expectativa é que a MP seja aprovada. É fundamental para o país, para o desenvolvimento do sistema portuário, e acredito muito no compromisso dessa Casa com esse avanço", disse a ministra ao chegar ao Congresso para prestar esclarecimentos na Comissão de Agricultura.
Gleisi disse que as negociações com os trabalhadores serão mantidas no texto. "Fizemos um grande acordo com os trabalhadores que tiveram avanços importantes, como a renda mínima", afirmou. "Tudo que foi acordado com os trabalhadores foi mantido na MP", completou.
Questionada se o governo tem um plano alternativo caso a MP perca a validade, ela negou. "Não trabalhos com hipótese. Acreditamos que a MP vai aprovada."
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