O Ministério do Planejamento revisou de 5,5% para 6,5% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, previsão inserida no relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas da União.

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O número previsto para o crescimento da economia do país, que é elaborado pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, fica abaixo do das declarações públicas recentes do ministro Guido Mantega, que diz trabalhar com uma expansão do PIB entre 6,5% e 7%, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disse que o Brasil cresceria não menos que 7% neste ano. Também fica abaixo dos 7,3% previstos pelo Banco Central.

Inflação

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De acordo com o relatório bimestral, o cenário previsto para a inflação melhorou. A previsão de inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,5% para 5,2%, "compatível com a meta de inflação perseguida pela política monetária e com a trajetória para este índice observada até o momento", diz o Ministério em nota.

Para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), a projeção passou de de 9,14% para 8,68%.

A expectativa para a média da taxa Selic no ano passou de 9,19% para 9,60%. Para a taxa média de câmbio, de R$ 1,79 para R$ 1,80 por dólar.

O governo prevê um crescimento maior para a massa salarial nominal neste ano: 13,95%, ante 12,69% no relatório anterior. Para o barril de petróleo, a estimativa passou de US$ 80,47 para US$ 76,68. O documento oficial do governo incorporou o reajuste de 7,72% para os benefícios previdenciários acima de um salário mínimo, que antes estava previsto em 6,14%.

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