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Câmbio

Plano de ação

As duas maneiras mais indicadas por economistas e empresários para segurar a cotação do dólar e evitar maiores prejuízos aos exportadores são baixar a taxa básica de juros (Selic) em um ritmo mais acelerado e intensificar os chamados leilões de "swap cambial reverso", que funciona como uma compra de dólar no mercado futuro.

Juros – A taxa Selic, hoje em 17,25% ao ano, é usada como base para pagar os títulos da dívida brasileira. Com juros tão atraentes, investidores estrangeiros não hesitam em comprar esses papéis, inundando o mercado brasileiro de dólares – e quanto mais dólares há por aqui, mais barata fica a moeda norte-americana. Ao baixar a Selic com mais intensidade, o governo reduziria o apetite dos investidores, que tendem a tirar parte de seus dólares do país. O efeito seria a elevação da cotação da moeda.

Leilões – Nas operações de "swap cambial reverso", o governo oferece contratos em que paga juros (pela taxa Selic) e, em troca, recebe a variação do dólar no período de duração do contrato. É como se o governo estivesse comprando dólares no mercado futuro, ou seja, apostando que a moeda vai subir. Isso eleva a demanda por dólares no mercado brasileiro – e, quanto maior a procura, mais cara a moeda.

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