A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) começa a semana com as operações com forte alta, seguindo de perto os mercados internacionais. Às 15h10, o Ibovespa, referência para o mercado brasileiro, ganhava 4,83%, aos 42.010 pontos.
O bom humor também é captado pelos índices nos Estados Unidos, que operam em alta. Os investidores aqui e lá mostram otimismo após o pronunciamento do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, que detalhou o plano público-privado para tirar até US$ 1 trilhão em ativos podres dos balanços dos bancos.
As vendas de imóveis residenciais usados nos Estados Unidos subiram 5,1% em fevereiro, para a taxa anualizada de 4,72 milhões de unidades, ante 4,49 milhões de unidades em janeiro, informou nesta segunda-feira a Associação Nacional de Corretores de Imóveis. Economistas esperavam venda de 4,48 milhões de unidades. O aumento de fevereiro é o maior desde julho de 2003.
PregõesCom isso, todos os índices dos EUA operam em forte alta. Em Nova York, o indicador Dow Jones - referência para Wall Street - e o tecnológico Nasdaq tinham alta de quase 4% pouco antes das 13h (horário de Brasília).
Na Europa, o dia é de otimismo. Com destaque para o setor financeiro, o FTSE-100, de Londres subia 2,67% por volta das 13h, enquanto o Xetra-DAX, de Frankfurt, aumentava 2,09%. O índice CAC, de Paris, ganhava 2,14%.
Na Ásia, a semana começou com valorização nos principais mercados. Os bancos também foram destaque.
Sexta-feira
Na sexta-feira, em um pregão marcado pela oscilação, a Bovespa terminou as negociações em queda, acompanhando a tendência de baixa vinda de Wall Street. O Ibovespa - principal indicador do mercado brasileiro - fechou com desvalorização de 0,93%, aos 40.076 pontos. Na semana, o mercado acumulou ganho de 2,4%.
No início das negociações, a Bovespa chegou a subir mais de 1%, com a ausência de indicadores econômicos de relevo no Brasil e nos EUA. No entanto, as bolsas de Nova York passaram a operar em baixa, influenciando o movimento da Bovespa.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast