O governo reduziu os juros controlados para os financiamentos do Plano Safra 2007/08 de 8,75 por cento, na temporada passada, para 6,75 por cento ao ano.
A redução da taxa principal dos financiamentos agrícolas, que estava em vigor desde 1998, tem o objetivo de compensar, segundo o Ministério da Agricultura, o aumento real dos juros devido à queda da inflação durante o período.
"A nova taxa representa uma redução de 22,9 por cento nos custos destes financiamentos para o produtor rural", informou o ministério em comunicado.
O volume total do pacote ficou em 58 bilhões de reais, como antecipou a Reuters na quarta-feira, ante 50 bilhões em 2006/07. Deste total, 36,45 bilhões de reais são recursos que terão a nova taxa de juros de 6,75 por cento ao ano, um aumento de 21 por cento no volume de dinheiro com taxa controlada em relação ao ano passado.
Em reportagem na quarta-feira, uma fonte próxima da negociação do pacote havia informado o valor total do plano, que já estava acertado, e dito que a taxa de juros ainda estava em discussão, com o Ministério da Agricultura pedindo 6,5 por cento e a Fazenda defendendo 6,75 por cento, taxa que foi adotada.
Os juros do programa Proger Rural, destinado a agricultores de porte médio, com renda bruta de até 220 mil reais, também foram reduzidos, de 8 por cento para 6,25 por cento ao ano. O volume de recursos nesse programa subiu de 700 milhões no ano passado para 2,2 bilhões.
O governo informou um aumento nas subvenções para o prêmio do seguro rural para 100 milhões de reais, ante 31,1 milhões no ano passado.
Os limites de financiamento também foram elevados para várias culturas.
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