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Reajuste

Planos de saúde individuais e familiares terão reajuste de até 6,91%; valor supera inflação

O reajuste vai impactar os contratos de quase 8 milhões de beneficiários, o que representa 15,6% dos 51 milhões de consumidores de planos (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Nesta terça-feira (4), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu o limite de 6,91% para reajuste dos planos de saúde individuais e familiares. O percentual foi definido como o teto válido para o período entre maio de 2024 e abril de 2025. O índice supera a inflação média registrada nos últimos 12 meses, que foi de 3,69%.

O percentual foi apreciado pelo Ministério da Fazenda e aprovado em reunião de Diretoria Colegiada. O reajuste será aplicado pela operadora no mês do aniversário do contrato.

Para os contratos iniciados nos meses de maio ou junho, a nova cobrança iniciará em julho ou agosto.

De acordo com a ANS, para se chegar ao percentual do reajuste, a Agência utilizou a mesma metodologia que vem sendo aplicada desde 2019, que combina variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde.

Ainda, segundo a ANS, não se deve comparar o reajuste com o índice de inflação.

“Os índices de inflação medem a variação de preços de produtos e serviços. Já os índices de reajuste de planos de saúde são ‘índices de valor’, pois medem a variação combinada não somente de preços, mas também de quantidades consumidas. Dessa forma, o percentual calculado pela ANS considera aspectos como as mudanças nos preços dos produtos e serviços em saúde, bem como as mudanças na frequência de utilização dos serviços de saúde”, afirmou a Agência em um comunicado. 

O reajuste vai impactar os contratos de quase 8 milhões de beneficiários, o que representa 15,6% dos 51 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil, segundo dados de março de 2024.

“Quando falamos de planos de saúde, a variação de despesas está diretamente associada à variação de custos dos procedimentos e à frequência de utilização dos serviços de saúde”, argumentou o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello.

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