A taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,6% no trimestre de agosto a outubro de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados nesta quinta (30) pelo IBGE. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística aponta que o índice corresponde a 8,3 milhões de pessoas sem uma ocupação, uma quantidade 3,6% menor do que nos três meses anteriores.
Por outro lado, a população ocupada alcançou 100,2 milhões de pessoas, o maior contingente desde 2012, segundo o instituto. Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa, destaca que a população ocupada “segue tendência de aumento que já havia sido observada no trimestre anterior”.
O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado atingiu 37,4 milhões, o maior desde junho de 2014, com um aumento de 1,7% (620 mil) em relação ao trimestre anterior. Trabalhadores por conta própria totalizaram 25,6 milhões, representando um acréscimo de 1,3% (317 mil) em comparação ao trimestre anterior. O número de empregados sem carteira no setor privado permaneceu estável em 13,3 milhões.
A pesquisa revelou que atividades como Transporte, armazenagem e correio apresentaram um aumento de 3,2%, ou mais 172 mil pessoas, entre os trimestres. Já o rendimento médio real alcançou R$ 2.999, registrando um crescimento de 1,7% em relação ao trimestre anterior e de 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Esse aumento, aponta o IBGE, é atribuído à expansão contínua entre ocupados com carteira assinada, posição que normalmente implica em rendimentos mais elevados.
“O mercado de trabalho teve recuperação puxada por informais e conta própria no pós-pandemia. Sobretudo de 2022 para cá, começamos a acompanhar um crescimento importante do emprego com carteira”, completou Adriana Beringuy.
A massa de rendimento atingiu o maior patamar da série histórica, estimada em R$ 295,7 bilhões, representando um aumento de 2,6% em relação aos três meses anteriores e de 4,7% em relação ao mesmo trimestre de 2022.
A população desalentada totalizou 3,5 milhões, representando uma queda de 4,6% em relação ao trimestre anterior e de 17,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada foi de 3,1%, sendo a menor taxa desde julho de 2016.
Por fim, a população fora da força de trabalho atingiu 66,8 milhões, apresentando um aumento de 3,2% (2,1 milhões) em relação ao mesmo trimestre de 2022.
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